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O bioma Mata Atlântica, reconhecido por sua diversidade e endemismo biológico, é tido como um dos mais ameaçados ecossistemas do planeta. Não por outra razão, este bioma compõe a lista de hotspots formulada por Miers et al. (2002), a qual destaca 25 ambientes do globo que possuem alta diversidade e/ou endemismo e que estão gravemente ameaçados; portanto, áreas prioritárias para conservação. Davenporte e Rao (2002) citam a criação de redes de unidades de conservação como a estratégia de conservação in situ mais difundida. No entanto, o estabelecimento de redes de unidades de conservação é uma política onerosa e passível de conflitos sócio-econômicos. Lindenmayer e Franklin (2002) sugerem que o zoneamento das atividades econômicas desenvolvidas na matriz diminuiria a necessidade da apropriação de terras para a criação de redes de unidades de conservação. Em consonância com as idéias de Lindenmayer e Franklin (2002) este trabalho simulará a área de vida da população da espécie X em uma paisagem fragmentada da Mata Atlântica no Norte do Paraná. Os resultados adquiridos diagnosticarão a porosidade da matriz e darão subsídios para o zoneamento das atividades econômicas a serem desenvolvidas; a fim de tornar a paisagem permeável ao fluxo gênico das espécies, assegurando sua perpetuação. | O bioma Mata Atlântica, reconhecido por sua diversidade e endemismo biológico, é tido como um dos mais ameaçados ecossistemas do planeta. Não por outra razão, este bioma compõe a lista de hotspots formulada por Miers et al. (2002), a qual destaca 25 ambientes do globo que possuem alta diversidade e/ou endemismo e que estão gravemente ameaçados; portanto, áreas prioritárias para conservação. Davenporte e Rao (2002) citam a criação de redes de unidades de conservação como a estratégia de conservação in situ mais difundida. No entanto, o estabelecimento de redes de unidades de conservação é uma política onerosa e passível de conflitos sócio-econômicos. Lindenmayer e Franklin (2002) sugerem que o zoneamento das atividades econômicas desenvolvidas na matriz diminuiria a necessidade da apropriação de terras para a criação de redes de unidades de conservação. Em consonância com as idéias de Lindenmayer e Franklin (2002) este trabalho simulará a área de vida da população da espécie X em uma paisagem fragmentada da Mata Atlântica no Norte do Paraná. Os resultados adquiridos diagnosticarão a porosidade da matriz e darão subsídios para o zoneamento das atividades econômicas a serem desenvolvidas; a fim de tornar a paisagem permeável ao fluxo gênico das espécies, assegurando sua perpetuação. | ||
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===== Introdução ===== | ===== Introdução ===== | ||
- | O intenso processo de fragmentação sofrido pelo bioma Mata Atlântica no transcorrer de quinhentos anos de ocupação européia e a presença de 20 mil espécies de plantas (sendo 40% delas endêmicas), 934 espécies de aves (15,4% são endêmicas) e 465 espécies de anfíbios (das quais 61,8% são endêmicas); o coloca entre os 25 hotspost do globo listados por Miers et al. (2000). Diante do exposto, fica evidente a necessidade de implantação de mecanismos de conservação/preservação das espécies que compõe o bioma Mata Atlântica. | + | O intenso processo de fragmentação sofrido pelo bioma Mata Atlântica no transcorrer de quinhentos anos de ocupação européia e a presença de 20 mil espécies de plantas (sendo 40% delas endêmicas), 934 espécies de aves (15,4% são endêmicas) e 465 espécies de anfíbios (das quais 61,8% são endêmicas); o coloca entre os 25 hotspots do globo listados por Miers et al. (2000). Diante do exposto, fica evidente a necessidade de implantação de mecanismos de conservação/preservação das espécies que compõe o bioma Mata Atlântica. |
O estabelecimento de redes de unidades de conservação tem sido a estratégia mais considerada pelos organismos ambientais responsáveis pela conservação in situ (Davenporte e Rao, 2002). Porém, a continua perda de habitat e o alto preço das terras sob o domínio da Mata Atlântica fazem com que se, selecionem, priorizem áreas a serem conservadas. | O estabelecimento de redes de unidades de conservação tem sido a estratégia mais considerada pelos organismos ambientais responsáveis pela conservação in situ (Davenporte e Rao, 2002). Porém, a continua perda de habitat e o alto preço das terras sob o domínio da Mata Atlântica fazem com que se, selecionem, priorizem áreas a serem conservadas. | ||
É certo que, dada a “cristalização” da configuração da paisagem e a importância econômica assumida pelo espaço antes coberto pelo continuum florestal, o preço da terra apresenta-se como o principal entrave ao estabelecimento de redes de unidades de conservação na Mata Atlântica. Lindenmayer e Franklin (2002) sugerem como solução a este empecilho o zoneamento de uso da matriz, a fim de torná-la mais porosa. Desta forma, não haveria a necessidade de se comprar diversas áreas de terras e mesmo desativá-las economicamente através da legislação ambiental empregada às unidades de conservação. | É certo que, dada a “cristalização” da configuração da paisagem e a importância econômica assumida pelo espaço antes coberto pelo continuum florestal, o preço da terra apresenta-se como o principal entrave ao estabelecimento de redes de unidades de conservação na Mata Atlântica. Lindenmayer e Franklin (2002) sugerem como solução a este empecilho o zoneamento de uso da matriz, a fim de torná-la mais porosa. Desta forma, não haveria a necessidade de se comprar diversas áreas de terras e mesmo desativá-las economicamente através da legislação ambiental empregada às unidades de conservação. | ||
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* Davenport, L.; Rao, M. História da proteção: paradoxos do passado e desfios do futuro. In:Terborgh, J; Schaik, van C.; Davenport, L.;Rao, M (eds). Tornando os parques eficientes: estratégias para a conservação da natureza nos trópicos. Curitiba: UFPR, 2002., p. 52-73. | * Davenport, L.; Rao, M. História da proteção: paradoxos do passado e desfios do futuro. In:Terborgh, J; Schaik, van C.; Davenport, L.;Rao, M (eds). Tornando os parques eficientes: estratégias para a conservação da natureza nos trópicos. Curitiba: UFPR, 2002., p. 52-73. | ||
* Myers, N.; Mittermeier, R. A.; Mittermeier, C.; Fonseca, G. A. B.; Kentand, J. Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature, v. 403, p. 853–8, 2000. | * Myers, N.; Mittermeier, R. A.; Mittermeier, C.; Fonseca, G. A. B.; Kentand, J. Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature, v. 403, p. 853–8, 2000. | ||
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Olá André. Não consegui ler o Diagrama OMT-G. Falta o Dicionário de Dados. | Olá André. Não consegui ler o Diagrama OMT-G. Falta o Dicionário de Dados. | ||
+ | Cuidado com o tamanho de seu trabalho. Boa idéia e literatura, mas lembre-se: | ||
+ | você vai precisar de dados! | ||
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+ | ====== Relatórios ====== | ||
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