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Olá professor, | Olá professor, | ||
- | Muito obrigada por seu feedback e sugestões. De fato possuo certa intimidade com o tema. Venho pesquisando sobre desde 2013 e tal proposta traz seguimentos do que já havia produzido no passado. Levando em conta o que o senhor comentou, realmente um dos objetivos específicos do trabalho seria tentar apontar as potencialidades e limitações destes diferentes algoritmos. Além disso, de fato a idéia é utilizar somente certas tipologias de movimentos de massa (deslizamentos translacionais e corridas de detrito, os quais já tenho mapeadas). De modo a deixar a análise mais densa, concordo em retirar a parte de análise estatística. Outra sugestão, seria eu deixar de usar os valores de chuva do TRMM e usar valores discretos provenientes de uma estação meteorológica (cujos dados eu já possuo). Podemos seguir em frente? | + | Muito obrigada por seu feedback e sugestões. De fato possuo certa intimidade com o tema. Venho pesquisando sobre a temática desde 2012 e tal proposta traz seguimentos do que já havia produzido no passado. Levando em conta o que o senhor comentou, realmente um dos objetivos específicos do trabalho seria tentar apontar as potencialidades e limitações destes diferentes algoritmos. Além disso, de fato a idéia é utilizar somente certas tipologias de movimentos de massa (deslizamentos translacionais e corridas de detrito, as quais já tenho mapeadas). De modo a deixar a análise mais densa, concordo em retirar a parte de análise estatística e focar mais na discussão das ocorrências e suas correlações com o resultado das diferentes acumulações de fluxo. Outra sugestão, que não sei se o senhor concorda, seria eu deixar de usar os valores de chuva do TRMM e usar valores discretos provenientes de uma estação meteorológica (cujos dados eu já possuo). Isso me pouparia na questão de processamento e geração de dados. Podemos seguir em frente? |
Obrigada novamente. | Obrigada novamente. | ||
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+ | Jessica, | ||
+ | Me preocupa o uso de apenas uma estação. Voce teria que ter por hipotese que a intensidade de chuva se distribui igualmente ou seja teve a mesma intensidade | ||
+ | em todas as celulas que representam sua area. Ao mesmo temp as celulas do TRMM sao de ~30 km entao vc tem um problema. Voce poderia se concentrar na questão da geomorfometria e sua relação | ||
+ | com os eventos . Ainda, a avaliacao dos metodos de acumulacao é bom mas é pouco, teria que ser muito bem construida,pois neste caso voce nao estara fazendo nenhuma inferencia geografica no sentido | ||
+ | mais direto. | ||
+ | Avalie e tente evoluir em sua proposta, co maisdetalhe. | ||
+ | abs | ||
+ | Miguel | ||
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+ | Olá professor, | ||
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+ | Em relação ao uso de apenas uma estação segue algumas considerações de minha parte: 1) esta foi uma das únicas estações que não se perdeu durante o episódio; 2) ela se situa muito próxima à área de estudo; 3) a bacia possui aproximadamente 50 km², desta forma, o TRMM não ajudaria tanto; e 4) que como já estava chovendo continuamente desde agosto e durante dois dias de novembro choveu aproximadamente 500 mm em uma estação muito próxima à bacia, mesmo que eu subestimasse para um valor menor, provavelmente isso já seria o suficiente para condicionar um estado de, no mínimo, pressão neutra nos poros. | ||
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+ | Mas acredito que como o cerne do trabalho é a questão dos diferentes métodos de acumulação de fluxo e sua relação com as ocorrências de movimentos de massa, a precipitação ganharia um papel secundário. Este modelo de saturação que propus é uma adaptação do Topographic Wetness Index (TWI) e o TWI não utiliza precipitação nem transmissividade, somente a topografia. Caso o senhor prefira, posso usar o TWI e desprezar os dados de solo e chuva. | ||
+ | O senhor comentou sobre a elaboração de um mapa de hipótese levando em consideração o funcionamento dos compartimentos geomorfológicos. Acho que eu poderia seguir neste viés. | ||
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+ | Desta forma segue uma adaptação de como eu poderia encaminhar o trabalho: | ||
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+ | A partir de um mapa geomorfológico da bacia do rio Serafim e outras informações como geologia, pedologia, forma de terreno e declividade, uma breve discussão sobre a suscetibilidade de cada compartimento a diferentes processos geomorfológicos será feita. Nesta discussão, será dada ênfase para os compartimentos mais suscetíveis à ocorrência de movimentos de massa. | ||
+ | Após a análise geral do funcionamento dos compartimentos geomorfológicos da área de estudo, serão gerados três índices topográficos de umidade (TWI) utilizando três algoritmos diferentes de acumulação de fluxo: D8, D-infinito e Multidirecional. A partir disto, as hipóteses levantadas na primeira parte do trabalho serão cruzadas com os diferentes índices a fim de identificar qual algoritmo de acumulação de fluxo melhor representa o funcionamento dos compartimentos avaliados como sendo os mais propensos a ocorrência de deslizamentos translacionais e corridas de detrito. Para fins de validação preliminar, será utilizado um inventário de cicatrizes de movimentos de massa deflagrados Novembro em 2008. | ||
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