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Bernard Freire Barbarisi

  • Curso: Sensoriamento Remoto (INPE)
  • Nível: Mestrado
  • Formação: Engenheiro Ambiental [PUC-Campinas] (Turma 2003)
  • Orientadora: Dra. Evlyn Márcia Leão de Moraes Novo
  • Foco de Pesquisa: Avaliação do processo de eutrofização dos lagos da Várzea Amazônica utilizando imagens MODIS/Terra.
  • Contato: bernard@dsr.inpe.br

Relatórios

Proposta de Trabalho de Geoprocessamento

OBS: Trabalho em dupla com Vivian Renó

Comentário Geral - Miguel

* Título Provisório

O presente trabalho tem como objetivo geral identificar as áreas de desflorestamento da planície do Lago Grande Curuai (PA), a partir da utilização de imagens MSS/Landsat da década de 70, e verificar supostas relações entre as áreas desflorestadas e a intensificação do processo de eutrofização dos lagos da região

* Descrição do problema

A ocupação da várzea amazônica teve início na década de 70, através da pecuária, vista pelos militares na época como a melhor solução para ocupar a Amazônia (Meirelles Filho, 2004). Desde então tem sido a principal atividade econômica da Região. A atividade pecuarista proporciona grandes impactos sobre as florestas e corpos d'água da Amazônia. Com base nesta problemática, o presente trabalho objetiva avaliar o desflorestamento ao longo da várzea amazônica, em específico sobre a planície do Lago Grande do Curuai (LGC), procurando definir classes que possam avaliar a relação entre as áreas desflorestadas e o processo de eutrofização do LGC.

As florestas de várzea da bacia Amazônica são ecossistemas ricos em recursos naturais e de grande importância ecológica, econômica e social. O controle do desflorestamento nestas áreas é fundamental, não apenas pelos impactos nos ecossistemas terrestres, mas também pelo impacto imediato que ele tem sobre a circulação da água nas várzeas, na biodiversidade dos sistemas aquáticos, na produção pesqueira, na qualidade da água e na saúde das populações ribeirinhas. Um dos mapas mais recentes (1996) sobre a cobertura vegetal da várzea dos rios Amazonas\Solimões aponta uma grande diferença entre a região à montante da confluência do Amazonas\Solimões com o rio Negro e a região à jusante. À montante, as Florestas Inundáveis dominam à paisagem das várzeas, enquanto que à jusante, a vegetação é predominantemente herbácea e arbustiva. Como vários autores relatam o desflorestamento da várzea nessa região para a comercialização da madeira e para a agricultura da juta, é de se supor que a diferença identificada na cobertura vegetal não seja apenas devido a fatores naturais. Como o INPE possui uma base de dados MSS/Landsat desde 1973, no formato digital (http://www.dgi.inpe.br/CDSR/), que permite recuperar informações sobre o estado da cobertura vegetal da várzea na década de 70. Estes dados serão utilizados para gerar um mapa de cobertura vegetal da planície do Lago Grande de Curuai, localizada ao Sul da cidade de Óbidos no (PA). Esses dados serão comparados com os dados de desflorestamento fornecidos pelo PRODES (http://www.obt.inpe.br/prodes/) para a identificação das áreas desflorestadas relativas ao ano de 2000. Os padrões de desflorestamento resultantes desses dois mapas serão, então, relacionados a dados pré-existentes de concentração de clorofila, possibilitando avaliar as relações entre o estado de conservação da cobertura vegetal da planície e a ocorrência de “hot spots” de eutrofização.

* Pergunta Principal, premissas e hipótese

  • O avanço da pecuária extensiva sobre as florestas da planície do Lago Grande do Curuai (LGC) tem impacto direto sobre a qualidade das águas?
  • As regiões com maior índice de desflorestamento são as mesmas onde o processo de eutrofização é mais intenso?

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