Olá Giovanni,
 A idéia pode ser boa mas é muito ambiciosa. Menos!
 Também você terá muitos problemas aí. Os três sistemas não se juntam
 não por um problema de resolução mas porque MEDEM e DEVEM medir coisas
 diferentes. Acessar os sistemas de modo único é uma coisa,
 operar os sistemas de modo único é outra bem diferente e muito , muito MUITO
 masi complicada, talvez no seu doutorado.
 Vamos tenatra entedner melhor o que DE FATO você pensa por multi-escala ou multi-resolução
 e talvez possamos imaginar ai algum trabalho de Geoproc ok??
 Um abraco,
 Miguel
 Miguel.
 Na verdade esta é uma idéia de um grupo de professores lá do CEFET-GO do qual faço parte 
 e que não colocamos em prática   pela inviabilidade da automatização do processo, pelo menos para nós.
 No resumo que você pediu eu coloquei os termos multiescala ou multiresolução para que você pudesse
 me orientar qual seria o termo mais adequado já que na literatura os dois termos aparecem e a meu ver 
 ambos estão associados e talvez o que os diferenciem seja justamente o objetivo do trabalho.
 Por isso coloquei os dois termos.
 Quanto ao trabalho, a idéia era propor uma metodologia para visualização e cálculo do desmatamento 
 levando em consideração as variações das resoluções dos sensores, apoiados num ambiente SIG.
 Usando variáveis de sensiblidade ao desmatamento(*) seria produzido, em um SIG, um cenário que me 
 mostraria potenciais locais de desmatamento, já levando em conta um mapa de distâncias.
 Outra possibilidade é utilizar softwares como DINAMICA-EGO, ou um plugin pro TerraView (openModellerTV)
 para gerar este cenário. 
 A partir deste dado, que sofreria um processo de limiarização, o processamento se daria com maior ênfase
 na área de tendência apontada pelo SIG e portanto, a área a ser analisada num conjunto de imagens MODIS,
 por exemplo, já  diminuiria. 
 Determinada uma área menor, seria gerada uma imagem NDVI do MODIS e o resultado cruzado com o mapa de 
 sensibilidade o que, suponho,me daria uma área ainda menor.
 O próximo passo é cruzar os dados do mapa com o NDVI das imagens CCD-CBERS, que já me daria contornos
 mais precisos e eu já teria um cenário bem interessante para observar. 
 Penso que no próximo estágio, já não se faz necessário o cruzamento de dados já que o desmatamento
 seria visível. A idéia agora é gerar imagens híbridas CCD/HRC-CBERS para que o desmatamento seja melhor 
 qualificado e  quantificado.
 No final teríamos um perfil da área desmatada e os polígonos mais refinados desta área.
 Como você mesmo questionou, implementar e automatizar este sistema neste período da disciplina é inviável.
 Mas penso que apenas dentro do INPE este sistema seria possível. É claro também que esbarraríamos em
 outras questões como: registro das imagens, métodos de fusão e o próprio processamento das imagens NDVI
 do CBERS.
 Por isso, a minha idéia na disciplina é formalizar a metodologia, fazendo os procedimentos de maneira 
 não automática.
 A questão portanto é: 
 É possível e viável um sistema de monitoramento trabalhando em resoluções diferentes? Qual a metodologia 
 mais adequada neste caso?
 Um abraço
 Giovanni
 (*)(GARCIA et all. Modelagem Espacial do Desmatamento Amazônico ou Ximenes et all. MODELAGEM DINÂMICA 
 DO DESMATAMENTO NA AMAZÕNIA. CASO DE ESTUDO NO MUNICÍPIO DE SÃO FÉLIX DO XINGU )
 Miguel, estive conversando com a Leila e ela me sugeriu que eu fizesse uma biblioteca de simulação ou de
 fusão de imagens para o TerraLib. A simulação levaria em conta a escala que o usuário estivesse trabalhando
 para apresentar na tela a imagem já na escala escolhida. Seria diferente de uma interpolação de tela já 
 que utilizaríamos a MTF dos sensores para fazer a reamostragem. Partiríamos, portanto, de uma Quick Bird ou
 HRC para gerar a nova imagem. Já a fusão seria feita utilizando transformadas de wavelets. Aguardo orientação. 
 Um abraço.
 Giovanni

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