Maria Isabel Sobral Escada escreveu:
Oi Jussara,
Dei uma olhada na wiki do curso de geoprocessamento e vi sua proposta de trabalho
e os comentarios do Miguel. De fato o trabalho esta um pouco vago.
Pelo que esta escrito voce diz que pretende utilizar tecnicas de SR e geoprocessessamento
para estimar população. Acho que isso nao sera possivel, o maximo que voce conseguiria
nesse momento seria mapear área de expansao urbana com imagens de satelite, era
o que havia entendido que voce iria fazer. Se fosse trabalho de PDI ainda acho que
voce poderia investir nisso (com imagens de alta resolução), mas para geoprocessamento,
nao, o foco e outro (vc assistiu a defesa da tese da Livia?).
Se voce for utilizar imagem para medir a área de expansão, voce
tera que georeferenciar no minimo duas imagens para observar a dinamica.
Voce nao vai conseguir mapear o crescimento vertical, pois imagino que
a imagem q vc ira utilizar seja do Landsat (media resolução espacial)
cujo acervo possibilita uma analise temporal desse processo.
Agora, minha duvida e, se voce nao pode utilizar as bases de dados populacionais existentes
e esse dado e crucial para o estudo das doenças, sera que seu trabalho da forma como esta colocado
é viavel?
Imaginei que voce teria dados de população que permitissem observar alguma dinamica
e a ideia e que a partir deles vc pudesse gerar
superficies populacionais para depois trabalhar com casos de doença(s) e obito(s) relativizados
pela população em uma analise temporal, que considera desde a data de inicio
da implantação do polo ate os dias atuais.A ideia seria fazer a redistribuição
da população no espaço urbano desagregando-a das unidades de coleta (setores censitarios,
bairros, etc..). Utilizaria no trabalho os municipios que sofreramm maior influencia do polo petroquimico .
Bom, quando vc tiver amadurecido melhor a ideia do trabalho podemos conversar. Por enquanto
segue o link da tese da Silvana para voce dar uma olhada nos métodos para geração de superficies populacionais.
abs. e bom final de semana.
Isabel.
