5 de Maio
Oi Daniela!
Muita evolução , mesmo nas sua dúvidas!
Vai dar um trabalho bonito!
Vamos lá.
'Para estabelecer esta relação causal, pensei em cruzar dados de doenças respiratórias, ..'.
Tente fugir um pouco desta tentativa DIRETA de um modelo de Regressão e RELAÇÃO CAUSAL no domínio 
do problema. É mais um dado que ajuda a evidenciar e reforçar relações.
'eu poderia focar esta pesquisa naquelas doenças cujo desenvolvimento está mais 
 diretamente relacionado à qualidade do ar.' Com certeza. Isto ajuda muito no caso da análise.
 Estas doenças tem menos interferentes externos, ou seja já há uma detrminação na literatura 
 e um estudos que verificaram esta relação mais direta. 
 Continuo achando que a vertente neste momento de construção de alguma coisa na linha de 
 Risco Ambiental, com definição clara neste caso dos componentes relavcionados a qualidade
 do ar, pode sert uma excelente contribuição inicial para entender melhor a relação entre estas
 variáveis e o desenvolvimentos de doenças respiratórias.
 Ele pode ser base para Maps de Exposição e para a Vigilância.
 Pense nesta linha neste momento, pode ser muito interessante!
 Um abraço,
 Miguel
 O OMT-G está prelimoinar mas ok. Monte em conjunto um dicionario dos dados para esclercer
 melhor a natureza dos componentes do seu BDG.
 Miguel

Olá Miguel!

Muito obrigada pelos seus comentários.

Peço desculpas pela demora em respondê-lo. Também estou definindo a minha proposta de projeto para o doutorado e, assim, eu pretendia evoluir mais um pouco antes de escrever para você.

Com base no seu comentário, focarei este trabalho nas doenças respiratórias. Para estabelecer esta relação causal, pensei em cruzar dados de doenças respiratórias, de qualidade do ar (poluentes) e de vento com o mapa de colheita de cana-de-açúcar do Estado de São Paulo do projeto CANASAT, que mostra a forma de colheita da cana (com e sem queima). Deste modo, o geoprocessamento seria usado para integrar estas componentes/variáveis ambientais ao mapa.

O termo “impacto” na saúde humana poderia estar relacionado a um possível aumento no número de internações por doenças respiratórias, no período de queima da cana? Na próxima semana, devo conseguir junto à Secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo bancos de dados de SIH (Sistema de Informação Hospitalar) e CIH (Comunicação de Internação Hospitalar) de doenças do aparelho respiratório, como asma e bronquites agudas, pneumonias e DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica). Como você bem lembrou que “exposição não significa necessariamente o desenvolvimento da doença”, eu poderia focar esta pesquisa naquelas doenças cujo desenvolvimento está mais diretamente relacionado à qualidade do ar. O que você acha?

Também acho interessante a construção de um mapa de Risco Ambiental. Ele poderia servir como um subsídio para a definição de unidades/ municípios Sentinela para o monitoramento de doenças respiratórias. Internações por doenças respiratórias, poluentes e vento poderiam ser componentes ambientais para compor a construção deste mapa?

Hoje à tarde, coloquei um modelo OMT-G preliminar deste trabalho, que está em: omt-g_proposta_de_trabalho_daniela.pdf Ele está simplificado, mas creio que na próxima semana terei mais informações para incluir nele. Tive algumas dificuldades no manejo da simbologia das relações, no Visio. Por isso, algumas ficaram trocadas. Pretendo também corrigi-las.

Muito obrigada por tudo.

Um abraço,

Daniela.

(em 02/05/2008)


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