Olá, prof. Miguel!

Sobre os seus comentários:

- para caracterizar a fluidez do tráfego, pensei em usar valores de tempo de percorrimento total da via e de quantidade de veículos que passavam por ela em horários-chaves… sempre tentando observar a partir da década de 1970 (em 1976 foi criada a a CET).

  Olá Bárbara
  Verifique se você terá acesso aos dados que possam
  construir este indicador. Verifique na literatura de Transportes
  se este é um indicador consolidado para medir o que você deseja.
  A partir de 70,ok, mas as medidas são: anuais, mensais, decenais??
  Ou qual sera a extesão e a resolução temporal que voc6e vai usar?
  lembra da aulda de ESCALA, a escla do Gibson?
  Voc6e terá os outros dados na mnesma extensãoe resolução temporal??

- para caracterizar a dinâmica de uso (cobertura) e ocupação do solo eu poderia usar valores associados de valor venal, migração de categorias de uso do solo (as que saíram e as que entraram),a verticalização dos imóveis… talvez a mudança no zoneamento. Penso que essa dinâmica possa ser observada no mesmo intervalo da observação da evolução do índice de mobilidade (regressão desse índice, no caso…), desde meados da década de 1970, de 5 em 5 anos, ou 10 em 10…

   ÓTimo, voce tem uma idéia. DE 10 em 10 anos , 
   para uma cidade como  Sao paulo, é difícil observar a Dinâmica!
   5 em 5 , talvez.
   Mas todas as questões que você listou serão muito dificeis
   de encontrar organizadamente. ë MUITO trabalho para o período do
   curso. Tente talvez um indicador sintético, e um só neste momento.
   Aquele mais fácil de encontrar e que seja uma boa proxy desta 
   dinâmica. E tente agora, Um indicador, proxy de Din de Uso com um
   Indicador para fluidez.
 

Para representação desse estudo, eu pensei em, de alguma maneira, atribuir cores que identifiquem a intensidade da fluidez do tráfego (por exemplo, evoluindo de alta fluidez em 1970 com a cor amarela, passando por laranja, vermelho, até chegar em marron  pouca fluidez atualmente).

   Isto é só VISUALIZAÇÃO! O que importa aqui não é como 
   visualizamos a fluidez mas comoa MEDIMOS!

As mudanças de uso do solo poderiam ser retratadas também como uma “animação”, uma evolução das modificações que ocorreram em dada quadra, o uso era predominantemente vazio/nenhum em 1970 (cor cinzinha claro), depois em 1980 passou para residencial (amarelo), em 1990 – comercial (vermelho), hoje é institucional (azul)].

    Novamente, visualização. Importante , mas não é 
    INFERÊNCIA GEOGRÁFICA! O importante é como CONSTRUIR o indicador 
    de Dinâmica de Uso. ë nele que está o seu trabalho de curso.
    E nas operações que vai realizar com ele e o outro indicador.

Seguindo essa lógica, o mesmo aconteceria com a ocupação do solo (vazio – cinza claro, 1 a 2 pavimentos – amarelo, 3 a 5 – laranja, …), mostrando como o lote foi verticalizado (ou não) com o passar das décadas.

Lógico que muitos outros fatores influenciam nessa dinâmica urbana: não posso somente dizer que a queda da mobilidade e o aumento do tráfego em dada avenida fez com que todas as casas fossem transformadas em estabelecimentos comerciais. Há outras variáveis, como novas leis de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo, Operações Urbanas, ou mesmo a mudança inconsciente do caráter dos bairros, que vai acontecendo lentamente e de maneira não tão perceptível, mas que por fim faz com que todo um bairro italiano, residencial, de baixa ocupação, suma do tecido urbano, sendo que novos usos foram aparecendo também de maneira discreta.

  Esta é a parte do que se - Deixou de Fora - lembra da minha aula??
  Ela é muito importante para a análise dos resultados e as conclusões.

Algumas afirmações talvez possam ser feitas, como a abertura das avenidas marginais dos rios Tietê e Pinheiros (década de 1940) estimulou a construção de fábricas e galpões em alguns de seus trechos de várzea. Anos mais tarde, a transformação da área ao sul do rio Pinheiros começou a desenvolver as feições que conhecemos hoje com o desenvolvimento de empreendimentos imobiliários ao longo da avenida Luís Carlos Berrini, na década de 1970. O desenvolvimento da dessa avenida legitimou o potencial econômico da área do rio Pinheiros e despertou o interesse em se estabelecer ali um pólo de concentração de infra-estrutura a ser financiada pelo poder público, principalmente durante as administrações de Paulo Maluf (1993 – 1996) e Celso Pitta (1997 – 2000).

  Esta é uma análise que contextualiza a história da ocupação. Importante
  para analisar os resulatdos obtidos a partir da criação dos indicadores e 
  dos mapas finais gerados.

Essa mudança do valor dos imóveis em paralelo com o aumento serviços urbanos poderia, em parte, ser detectado através de mapas antigos de uso e ocupação do solo, de início dos anos 1970, quando as avenidas marginais do Rio Pinheiros cortavam uma área praticamente “deserta” ao longo da várzea deste rio e que, desde então, valorizou-se fortemente com investimentos particulares e municipais em benefícios para a área.

  Cuidasdo novamente, muito trabalho aqui!

Bom, é isso, professor.

Não sei se consegui explicar melhor o que eu pretendia com o trabalho. Por favor, diga-me o que você acha de tudo isso!

   Está dito acima Bárbara. Este é um trabalho completo e 
   as idéias são excelentes e possíveis para sus dissertação.
   Reduza iosto para o curso e experimente uma parte delas somente.
   Tudo é possível, mas em partes. Guarde um poucoi por exmplo
   para os cursos de Analis Espacial e BD geografico que 
   acho voce deveria fazer se pretende seguir nesta linha.
   Pare agora , onde voc6e pode parar com o geoproc. Deixe outro tanto
    para o curos de análise.
  recomendo que voce leia um capitulo de um livro organizado por nos,
  Geoinformacao em Urbanismo. O capitulo é do Frederico,
  arquiteto de formação como você,e versa sobre a natureza
  da representacao digital para os estudos urbanos.
  Acho que pode te ajudar um pouco.
  Um abrcao,
  Miguel

Abraços, Bárbara


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