Differences

This shows you the differences between two versions of the page.

Link to this comparison view

Next revision
Previous revision
ser300:humberto_prates_da_fonseca_alves [2007/03/22 11:38]
150.163.2.198 created
ser300:humberto_prates_da_fonseca_alves [2007/03/22 14:46]
150.163.2.198
Line 13: Line 13:
   * Laboratório 1 – Modelagem e Criação de Bancos de Dados    * Laboratório 1 – Modelagem e Criação de Bancos de Dados 
   ​   ​
 +
 +
  
 ===== Trabalho ===== ===== Trabalho =====
-  ​* **Título**+  
 + ​*OPÇÃO 1 DE TRABALHO: 
 + * **Título** ​ 
 +Vulnerabilidade sociodemográfica-ambiental em São Paulo: 
 +uma análise das situações de cumulatividade e sobreposição espacial de problemas e riscos sociais, demográficos e ambientais 
   * Proposta (''​link p/ o arquivo''​ ou um resumo)   * Proposta (''​link p/ o arquivo''​ ou um resumo)
 +Este trabalho tem como objetivo geral identificar e caracterizar situações de vulnerabilidade sociodemográfica-ambiental no município de São Paulo, no período recente. Para fins metodológicos e analíticos,​ estamos definindo “vulnerabilidade sociodemográfica-ambiental” como sendo a cumulatividade e sobreposição espacial de três tipos de situação de vulnerabilidade:​ 1) situações de pobreza e privação social (vulnerabilidade social); 2) presença de grupos demográficos específicos,​ tais como alta concentração de crianças e jovens, forte concentração de migrantes recentes, e altas taxas de crescimento populacional (vulnerabilidade demográfica);​ e 3) situações de exposição a risco ambiental, tais como a residência em áreas sujeitas a inundações e desmoronamentos (vulnerabilidade ambiental).
 +A metodologia do trabalho consiste na construção de um Sistema de Informação Geográfica (SIG), através do qual construímos e analisamos indicadores de vulnerabilidade sociodemográfica-ambiental,​ a partir da combinação de indicadores de risco ambiental (e.g. proporção de população residente em áreas próximas de cursos d´água e/ou com alta declividade),​ indicadores demográficos (e.g. proporção de crianças e jovens e de migrantes recentes), e indicadores sociais (e.g. proporção de população residente em favelas e loteamentos clandestinos,​ e com baixos níveis de renda familiar, escolaridade,​ saneamento). As unidades espaciais de análise [dos indicadores] são as áreas de ponderação do Censo Demográfico 2000, que no município de São Paulo correspondem a 456 áreas.
 +O objetivo do trabalho é medir e analisar os padrões de associação e sobreposição espacial dos indicadores sociais, demográficos e de risco ambiental, ao nível das áreas de ponderação do município de São Paulo, através de análises multivariadas (fatorial e cluster) e análises espaciais (índice de Moran, global e local, Estimador de Kernel e Krigagem). Com isso, pretendemos identificar e analisar as áreas e os clusters de áreas onde ocorre uma forte concentração de problemas e riscos sociais, demográficos e ambientais, que estamos chamando de áreas com alta vulnerabilidade sociodemográfica-ambiental.
 +Através das nossas análises, vamos testar a hipótese, bastante difundida na literatura sociológica e de estudos urbanos no Brasil , de que as áreas periféricas das metrópoles brasileiras possuem intensa cumulatividade e sobreposição espacial dos três tipos de vulnerabilidade (social, demográfica e ambiental), configurando-se um padrão espacial radial-concêntrico ou dual, com grande contraste entre as áreas centrais ricas e com baixa vulnerabilidade sociodemográfica-ambiental e as áreas periféricas pobres e com alta vulnerabilidade sociodemográfica-ambiental.
 +Destacamos como exemplos representativos desta literatura, bastante vasta e diversificada,​ de sociologia e estudos urbanos no Brasil as seguintes obras: ​
 +MARICATO, E. (2003). “Metrópole,​ legislação e desigualdade”. In Estudos Avançados, Vol. 17, No 48.
 +MARICATO, E. (1979). “Autoconstrução,​ a arquitetura possível”. In: MARICATO, Ermínia (org.) A produção da casa (e da cidade) no Brasil industrial. São Paulo: Alfa-Ômega.
 +TASCHNER, S. P.; BÓGUS, L. (2000). “A cidade dos anéis: São Paulo”. In: QUEIROZ, L. C. (org.) O futuro das metrópoles:​ desigualdades e governabilidade. Rio de Janeiro: Revan/Fase.
 +VILLAÇA, F. (2001). Espaço intra-urbano no Brasil. São Paulo: Nobel/​Fapesp.
 +
 +
 +*OPÇÃO 2 DE TRABALHO:
 +* **Título** ​
 +Análise preliminar das relações entre padrões de precipitação atmosférica e dinâmicas demográficas e de urbanização no Estado de São Paulo
 +
 +  * Proposta (''​link p/ o arquivo''​ ou um resumo)
 +O objetivo do trabalho é identificar e analisar possíveis associações entre os padrões de precipitação atmosférica e algumas dinâmicas demográficas e de urbanização no Estado de São Paulo, no período de 1970 a 2000.
 +A metodologia consiste na construção de um SIG que integre pontos de amostra de chuvas (com séries históricas de 1970 a 2000) com dados demográficos ao nível municipal, tais como crescimento demográfico,​ crescimento da população urbana, taxa de urbanização,​ etc. Os pontos amostrais de precipitação cobrem quase toda a superfície do estado e portanto podem ser associados aos dados demográficos ao nível municipal.
 +Em primeiro lugar, vamos gerar superfícies a partir dos pontos de precipitação e a partir dos dados demográficos por área (município). Em segundo lugar, vamos testar possíveis associações entre os dados de precipitação e os dados demográficos,​ por ponto e por superfície,​ no período 1970-2000.
 +Nossa hipótese é que a dinâmica de urbanização e crescimento populacional do Estado de São Paulo, no período 1970-2000, provocou mudanças nos padrões de precipitação atmosférica no estado, no referido período.
 +
 +
   * Monografia (''​link p/ o arquivo''​)   * Monografia (''​link p/ o arquivo''​)
   * Apresentação oral (''​link p/ o arquivo''​)   * Apresentação oral (''​link p/ o arquivo''​)

Navigation