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| ====== Descrição preliminar da proposta de trabalho de geoprocessamento ====== | ====== Descrição preliminar da proposta de trabalho de geoprocessamento ====== | ||
| + | Obs: Trabalho em conjunto com Bernard Barbarisi | ||
| ==== Título Provisório ==== | ==== Título Provisório ==== | ||
| - | ESTUDO DA RELAÇÃO ENTRE PADRÕES DE DESFLORESTAMENTO DA VÁRZEA ENTRE 1977 E 2007 E QUALIDADE DA ÁGUA NA PLANÍCIE DO LAGO GRANDE DE CURUAI, PA. | + | ESTUDO DA RELAÇÃO ENTRE PADRÕES DE DESFLORESTAMENTO DA VÁRZEA ENTRE 1977 E 2007 E QUALIDADE DA ÁGUA NA PLANÍCIE DO LAGO GRANDE DE CURUAI (PA). |
| ==== Descrição do Problema ==== | ==== Descrição do Problema ==== | ||
| - | As florestas de várzea da bacia Amazônica são ecossistemas ricos em recursos naturais e de grande importância ecológica, econômica e social. O controle do desflorestamento nestas áreas é fundamental, não apenas pela destruição das florestas, mas pelo impacto imediato que ela tem sobre a circulação da água nas várzeas, na biodiversidade dos sistemas aquáticos, na produção pesqueira, na qualidade da água e na saúde das populações ribeirinhas. Um dos mapas mais recentes (1996) sobre a cobertura vegetal da várzea dos rios Amazonas\Solimões aponta uma grande diferença entre a região à montante da confluência do Amazonas\Solimões com o rio Negro e a região à jusante. À montante, as Florestas Inundáveis dominam à paisagem das várzeas, enquanto que à jusante, a vegetação é predominantemente herbácea e arbustiva. Como vários autores relatam o desflorestamento da várzea nessa região para a comercialização da madeira e para a agricultura da juta, é de se supor que a diferença identificada na cobertura vegetal não seja apenas devido a fatores naturais. A hipótese desse trabalho é que a base de dados MSS/Landsat desde 1973, no formato digital (http://www.dgi.inpe.br/CDSR/), permite recuperar informações sobre o estado da cobertura vegetal da várzea. Nesse trabalho serão apresentados resultados preliminares do mapa de cobertura vegetal da planície do Lago Grande de Curuai, localizada ao Sul da cidade de Óbidos no (PA) obtido a partir de imagens MSS/Landsat referentes ao ano de 1977. Esses dados são comparados com os dados de desflorestamento fornecidos pelo PRODES (http://www.obt.inpe.br/prodes/) para a identificação das áreas desflorestadas relativas ao ano de 2000. Os padrões de desflorestamento resultantes desses dois mapas são então relacionados a dados pré-existentes de concentração de clorofila, possibilitando avaliar as relações entre o estado de conservação da cobertura vegetal da planície e a ocorrência de “hot spots” de eutrofização. | + | As florestas de várzea da bacia Amazônica são ecossistemas ricos em recursos naturais e de grande importância ecológica, econômica e social. O controle do desflorestamento nestas áreas é fundamental, não apenas pelos impactos nos ecossistemas terrestres, mas também pelo impacto imediato sobre a circulação da água nas várzeas, na biodiversidade dos sistemas aquáticos, na produção pesqueira, na qualidade da água e na saúde das populações ribeirinhas. Um dos mapas mais recentes (1996) sobre a cobertura vegetal da várzea dos rios Amazonas\Solimões aponta uma grande diferença entre a região à montante da confluência do Amazonas\Solimões com o rio Negro e a região à jusante. À montante, as Florestas Inundáveis dominam à paisagem das várzeas, enquanto que à jusante, a vegetação é predominantemente herbácea e arbustiva. Como vários autores relatam o desflorestamento da várzea nessa região para a comercialização da madeira e para a agricultura da juta, é de se supor que a diferença identificada na cobertura vegetal não seja apenas devido a fatores naturais. A existência de uma base de dados MSS/Landsat desde 1973, no formato digital (http://www.dgi.inpe.br/CDSR/), permite recuperar informações sobre o estado da cobertura vegetal da várzea. Nesse trabalho serão apresentados resultados do mapa de cobertura vegetal da planície do Lago Grande de Curuai, localizada ao Sul da cidade de Óbidos (PA) obtido a partir de imagens MSS/Landsat referentes ao ano de 1977. Esses dados serão comparados com os dados de desflorestamento fornecidos pelo PRODES (http://www.obt.inpe.br/prodes/) para a identificação das áreas desflorestadas relativas ao ano de 2007. Os padrões de desflorestamento resultantes desses dois mapas serão, então, relacionados a dados pré-existentes de concentração de clorofila, possibilitando avaliar as relações entre o estado de conservação da cobertura vegetal da planície e a ocorrência de “hot spots” de eutrofização. |
| ==== Pergunta Principal ==== | ==== Pergunta Principal ==== | ||
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| A ocorrência de “hot spots” de eutrofização nos lagos da planície do Lago Grande Curuai possui relação direta com o desflorestamento da várzea no seu entorno. | A ocorrência de “hot spots” de eutrofização nos lagos da planície do Lago Grande Curuai possui relação direta com o desflorestamento da várzea no seu entorno. | ||
| + | ==== Modelo OMT-G do Projeto ==== | ||
| + | {{:ser300:omt-g_bernard_vivian.doc}} | ||
| [[Comentário Geral - Miguel]] | [[Comentário Geral - Miguel]] | ||
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| + | ====== Relatórios ====== | ||
| + | * {{:ser300:lab-1_vivian-reno.pdf}} | ||
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| + | * {{:ser300:lab-3_vivian-reno.pdf}} | ||
| + | * {{:ser300:lab-4_vivian-reno.pdf}} | ||
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