ser300:andre_de_lima
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* Pesquisa: Modelagem de distribuição de grupos funcionais de espécies vegetais do Bioma Mata Atlântica | * Pesquisa: Modelagem de distribuição de grupos funcionais de espécies vegetais do Bioma Mata Atlântica | ||
* Contato: andre@dsr.inpe.br / ramal: 6465 | * Contato: andre@dsr.inpe.br / ramal: 6465 | ||
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+ | ====== Proposta de trabalho ====== | ||
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+ | ===== Simulação da área de vida da população da espécie X em uma paisagem fragmentada da Mata Atlântica no Norte do Paraná. ===== | ||
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+ | ==== Resumo ==== | ||
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+ | O bioma Mata Atlântica, reconhecido por sua diversidade e endemismo biológico, é tido como um dos mais ameaçados ecossistemas do planeta. Não por outra razão, este bioma compõe a lista de hotspots formulada por Miers et al. (2002), a qual destaca 25 ambientes do globo que possuem alta diversidade e/ou endemismo e que estão gravemente ameaçados; portanto, áreas prioritárias para conservação. Davenporte e Rao (2002) citam a criação de redes de unidades de conservação como a estratégia de conservação in situ mais difundida. No entanto, o estabelecimento de redes de unidades de conservação é uma política onerosa e passível de conflitos sócio-econômicos. Lindenmayer e Franklin (2002) sugerem que o zoneamento das atividades econômicas desenvolvidas na matriz diminuiria a necessidade da apropriação de terras para a criação de redes de unidades de conservação. Em consonância com as idéias de Lindenmayer e Franklin (2002) este trabalho simulará a área de vida da população da espécie X em uma paisagem fragmentada da Mata Atlântica no Norte do Paraná. Os resultados adquiridos diagnosticarão a porosidade da matriz e darão subsídios para o zoneamento das atividades econômicas a serem desenvolvidas; | ||
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+ | ===== Introdução ===== | ||
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+ | O intenso processo de fragmentação sofrido pelo bioma Mata Atlântica no transcorrer de quinhentos anos de ocupação européia e a presença de 20 mil espécies de plantas (sendo 40% delas endêmicas), | ||
+ | O estabelecimento de redes de unidades de conservação tem sido a estratégia mais considerada pelos organismos ambientais responsáveis pela conservação in situ (Davenporte e Rao, 2002). Porém, a continua perda de habitat e o alto preço das terras sob o domínio da Mata Atlântica fazem com que se, selecionem, priorizem áreas a serem conservadas. | ||
+ | É certo que, dada a “cristalização” da configuração da paisagem e a importância econômica assumida pelo espaço antes coberto pelo continuum florestal, o preço da terra apresenta-se como o principal entrave ao estabelecimento de redes de unidades de conservação na Mata Atlântica. Lindenmayer e Franklin (2002) sugerem como solução a este empecilho o zoneamento de uso da matriz, a fim de torná-la mais porosa. Desta forma, não haveria a necessidade de se comprar diversas áreas de terras e mesmo desativá-las economicamente através da legislação ambiental empregada às unidades de conservação. | ||
+ | As regiões geográficas do Estado do Paraná, conhecidas como Norte Pioneiro e Norte Novo, se enquadram fielmente a descrição feita acerca da realidade da Mata Atlântica. Tendo como principais especificidades sua recente e veloz degradação que, em menos de cinqüenta anos passados do início do século XX, configuraram-nas como uma paisagem fragmentada e com menos de 5% de remanescentes naturais (Lima, 2001). | ||
+ | As principais formações vegetais que ocorrem nestas regiões são as Florestas Estacionais Semi-deciduais e as Florestas Ombrófilas Mistas. (FALAR DA BIODIVERSIDADE) | ||
+ | A configuração da paisagem destas duas regiões é heterogênea, | ||
+ | Desta forma, o trabalho objetiva simular a área de vida de populações da espécie XX em uma paisagem fragmentada do Norte do Paraná, dada a biologia da espécie (principalmente sua capacidade de uso da matriz) e a configuração estrutural da paisagem. Com a geração de tal cenário será possível analisar a porosidade da paisagem, bem como, ter subsídios para a configuração de um zoneamento das atividades econômicas que tornem a paisagem permeável ao fluxo gênico das espécies, assegurando sua perpetuação. | ||
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+ | ===== Premissas para execução do trabalho ===== | ||
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+ | - Domínio do conhecimento da biologia do “bicho”; | ||
+ | - Existência de um mapa da configuração da paisagem na qual ocorre tal espécie. | ||
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+ | ===== Ferramentas/ | ||
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+ | - Cálculo de métricas estruturais da paisagem (os fragmentos “fontes” da espécie analisada serão selecionados baseados em métricas de Área, Forma e Vizinhança); | ||
+ | - Método AHP - Analytic Hierarchy Process; | ||
+ | - Trajetos de menor custo – Teoria dos Grafos. | ||
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+ | ===== Empecilho momentâneo ===== | ||
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+ | Quem será a espécie X ???? . Estou em contato com meu ex-orientador do Depto de Biologia Animal e Vegetal da UEL. | ||
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+ | ===== Bibliografia ===== | ||
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+ | * Davenport, L.; Rao, M. História da proteção: paradoxos do passado e desfios do futuro. In: | ||
+ | * Myers, N.; Mittermeier, | ||
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+ | ===== Modelo OMT-G ===== | ||
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+ | Olá André. Não consegui ler o Diagrama OMT-G. Falta o Dicionário de Dados. | ||
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+ | você vai precisar de dados! | ||
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+ | ====== Relatórios ====== | ||
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